sábado, 9 de outubro de 2010

Jornais baratos, fama facil e o Acessor.

Saindo do hospital, com corpo e alma recuperados, fui para casa e reencontrei com algumas amizades, discutimos vários assuntos e debatemos sobre novos projetos. Os dias foram passando e a mídia sensacionalista caiu encima de mim. Logo saiu uma noticia, em um desses jornais baratos, que sempre querem difamar as pessoas. Eu não e deixei abater, isso me ajudou, me deu mais ibope e assim me ajudaria a divulgar meus trabalhos futuros.

Meus projetos que ainda estavam no papel conseguiram uma grande divulgação por conta desses jornais que ao invés de me prejudicar me ajudaram com publicidade! Tanto que os donos de varias casas de espetáculo quiseram me contratar, mais estava ansioso com a de uma pequena casa de shows, já mencionada, que avia me feito um convites, eles resolveram me contatar e mandar o Assessor novamente, já que a ultima vez que ele esteve aqui eu estaria internado no hospital.

O Assessor ao chegar à cidade me ligou e queria marcar um encontro, pra saber sobre meus novos roteiros e assim quem sabe me contratar. Eu não podia recebê-lo na baderna que era minha casa, então contatei um amigo que possuía varias salas de negócios para palestras e reuniões e marquei la o nosso encontro. Esse meu amigo o Corretor, nos acompanhou até a sala conversou um pouco conosco e logo após saiu para dar fim aos seus trabalhos. Eu e o Assessor nos demos muito bem, e quase feichamos o contrato, porém quando isso ia aconteçer ele recebeu uma ligação e soube que a casa de shows estava sem verba e disseram que não poderiam me patrocinar com 100% das despesas e como eu estava com meu fundo bancário zerado, não tinha como me arriscar nesse momento. Ficamos entendidos e até hoje ele mantém contato, para quando tiver uma oportunidade eu ir!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Acordar!

A luz me incomodava os olhos, o cheiro era familiar mais nada agradável, me embrulhava o estômago, algumas flores me rodeavam e uma TV mal sintonizada informava a hora do dia, dia que eu não reconhecia. Aos poucos minhas lembranças voltavam, aos poucos ,me lembrei das besteiras que eu fiz pelos erros dos outros, revoltado arranquei os fios estranhos que me perfuravam a pele e logo depois escuto um barulho irritante de uma maquina que estava ao lado da minha cama e varias pessoas de branco apareciam derrubando a pobres flores para me segurar até que aos poucos me acalmei involuntariamente, então resolvi usar essa calma forçada para juntar as peças que faltam no quebra-cabeça que eu devo ter feito.

Quando finalmente acordei de fato, já me lembrava da festa e da reunião de horrores, alguns parceiros de espetáculo me mandaram cartas ou me visitaram, e a angustia que eu sentia aos poucos foi indo embora, mais aquele vazio dentro de mim ainda persistia.

Saindo do hospital onde fiquei internado por mais de um mês, em coma, resolvi não ir para casa, fui caminhando pela cidade sem rumo, vendo a felicidades dos outros, tentando me inspirar para voltar por cima e mostrar que o meu erro foi aprendido e que não irei falhar nisso novamente.

Minha inspiração tinha voltado antes de eu cometer essa tentativa de suicídio, porém, agora tenho medo, eu sobrevivi ao acontecido e eu não sei se matei a minha inspiração ou se ela esta adormecida que nem eu estava!